Perdeste-te em tuas florescências,
querida, fruto de minha imaginação
e alimentada pelo amor e ilusão
de minha nobre e sutil ciência.
Perdeste-te e já nem sabe quem és,
nem se sonharás ou verás o mundo
com teus olhos de miséria, imundos,
caminhando em perigo ao viés.
E já nem me preocupo se viverás
ou se em tua batalha ou guerra
em tua mente morrerás.
E já não sei se quero que venças
ou que continue a cegar a Terra
com todo mal que causou com tuas desavenças.