Mês: junho 2019
re (s) to
i no mi ná vel
ne nhum nome resta
que te
im por ta se a
nuance individual remota
deturpou o que interessa?
amarga noite
amarga vida
quan do o
va zio
te ce
a ci ca triz
ne ste
cô mo do
in cô mo do
há somente
a dramática memória irrelevante
que ignorei
e nunca quis
cálculos
mili
métricos
compõem a paisagem
sofá
adiante
dos pés
esticados
à parede espelhada à frente
na da há
fo
ra
do lu gar
so mente
quem
se
ex pres sa
e de
pres
sa
as
fa lhas se ajei tam e me
incorporam
e
sem
pres
sa
quem
es
cre
ve
vai
min
guan
do
lân
guido
sô
fre go
na da
resta
tu
do
se per
de
e me perco
em
cur
vas
em
bar
reiras
em
enig
mas
deste per
curso
de Dédalo
esta Besta
que nele habita
jamais se liberta
é morta e
apri
si
o
nada
Ícaro voa
se desprende do sonho
retornando do onírico
ao eterno terreno
e nada resta até o tenro
esquecimento
e tudo que resta
não resta tempo
e o menino se intoxica
com o pensar e o veneno
de
eterno temos e só
temos
a perda de tempo